O estrabismo infantil atinge até 4% da população de crianças no Brasil na primeira infância – até os 6 anos de idade, mas pode ser revertido ou atenuado caso seja identificado precocemente! O tratamento de estrabismo infantil frequentemente envolve o uso de óculos de grau, tampões e a prática de exercícios oculares orientados; em casos em que a anomalia não demonstra melhora, o uso de toxina botulínica no músculo extraocular ou cirurgia podem ser indicados. Quando o paciente é adulto, é possível corrigir através de procedimento cirúrgico, e os resultados positivos vão muito além da questão clínica, ela interfere diretamente na saúde mental e social dos pacientes.

Indo além dos danos estéticos, a condição pode causar danos irreversíveis à saúde ocular, sendo um fator causador da ambliopia – popularmente chamada de “olho preguiçoso”, que é caracterizada pela captação de diferentes imagens em cada um dos olhos, impedindo o processamento visual no cérebro, que ao receber múltiplos estímulos, opta pela imagem de melhor qualidade.  

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